Fujo pra uma cerveja com pouquíssimos amigos,
Que amo, conheço e posso estar à noite em silêncio.
Tem uma coisa que hoje falei com minha pipoca.
Quem separa quer casar.
Uma contradição pra deixar a gente toda que separa de boca solta.
Juro, falei mesmo.
Me disse ela que se não fosse pra casar não era interesse.
Eu reconheci o buraco.
Imediato.
Disse à minha irmã, isso é falta. Preencher o que esvazia.
Depois de uma separação você cria vazios inteiros de tudo.
Amizade, parceria, cumplicidade, amante.
E fica querendo preencher isso de outro jeito, com impressão de sentimento novo.
Se conseguir que ninguém te aguente, vencer se derrubar nessa etapa, talvez sinta o prazer de estar só. O prazer de ter o coração arrumado, aconchegado, e o trono sem rei.
2 comentários:
Ricota, acho que vou imprimir esse post aí e colar pelas paredes da minha casa. Sim! E vou mandar enquadrar um e pendurar no coração. Quando te digo que a arte é quem me cura, imagine quando ganho de presente da vida uma amiga-poeta que me decifra a alma... para quê terapia gente???
Te amo, Pipoca
É, uma vez ouvi que os sentimentos são sempre os mesmos, travestidos de outros tais.
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