sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

rápida, já entendi

Sabe qual o final disso, não sabe?

Minha tia lerinda, e eu não tenho tia Lerinda, passou a contar certo dia que já era bonito em todos nós. Sabendo também, que além da inexistência de tia Larinda, também acaba depois dos dias bonitos, bonito.

Mas falou:
- Nu dia da vida, falou assim, tudo que era bonito e parou. Numa pausa pra se chegar, e ele chegou.
Chegou.

Ele chegou no rio e viu: isso aqui vai me levar....
Minutos seguintes o desespero, a catástrofe!
Corpo n'água, veias cheias, o grito molhado "não dá pra não querer tudo aqui que vai vê se!!!" não saiu
Sonhei também com uma boca, que eu gostava especialmente, e conversavamos . Falamos de Cuba, ela dizia mais que eu. E terminou contando que conversava de Cuba porque me interessava, pois era sim a bem ver, o que mais lhe interessava.
E a boca se aproximou e fui passar a mão de leve sobre ela, porque gostava dela, especialmente. Um canto dela, uma ponta do canto enroscou na minha mão e conforme puxava minha mão essa ponta aumentava e desdesenhava a boca. Era a linha que desenhava a boca que enroscou na minha mão. Tentei tirar a linha de onde estava presa mas quanto mais tentava mais ela se desfazia. Parei minha mão, num canto da boca sem desenho. Fiquei ali, sem nenhum movimento. Disposta a ficar o quanto pudesse, até que estivesse pronta ou apenas precisando me despedir.


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