terça-feira, 29 de setembro de 2009

Caetano não me deixa desafetar



Tenho sentido um estado de paz estranho, leveza nessas coisas todas.
Depois de tanto perigo a gente duvida da trégua.

Apesar de duvidar eu não digo alto sobre a dúvida que me dá,
Quero mais disso que estou sentindo, pianinho.
Não quero me armar, ou me desarmar,
Mas torço pra ir sem chamar atenção pra mim agora.
Não suporto a atenção que me dão, pulo encima dela.

E sei agora que essa coisa de estar bem, sozinha, é balela.
A gente tá o tempo todo em companhia.
As pessoas, as mais diversas, interferem em você o tempo todo, de todas as maneiras,
E hoje, quebrando a pose auto suficiente, agradeço a cada uma delas.

O agradecimento vai para as pessoas que me deram o que me surpreendeu por ser aquilo que precisava delas, as que machucaram, me fizeram chorar ou choraram, e as que me provocaram saudade do que não pude viver, que não me deram o que pedi.
Tudo vem com substância,
Umas que exigem mais tempo pra reconhecer, mas vêm, batem juntas depois.

Claro, o que me faz vibrar melhor é estar próxima de pessoas que me trazem algo melhor pra vibrar.
Podendo acompanhá-las ou não.

Quero me ligar com sinceridade e viver o que posso e tenho de real em cada lugar,
Procurando ainda a leveza que preciso pra tudo,
Fazendo minha relação de confiança sobre o que sinto,
E me carregar clara, sã e essencial, independente do que posso trazer ou preciso deixar.

A caminhada não está moleza,
Insisto em me dar sem precisar de volta,
Mas também me recolher, me quero pra mim agora.

Estando mais consistente, pra talvez me esparramar,

Debaixo da lama.
Debaixo da cama.

Sem que me juntar me custe tanto depois.


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