domingo, 29 de novembro de 2009

queria querer toda flor de todo copo

Foi acordar como qualquer vez que se acorda.
Depois de amanhecido.
Um cheiro diferente, a cara pior.
Resto de coisa.
Pela casa procuro o líquido que fazia falta.
O copo de água na mesa.
Amanhecido também.
Algo que bóia.
Dada as costas, bebi da fresca.
De volta pra cama, culpa do excesso de sono.
Menor que o sono que fez dormir.
O alarme, o segundo, diz que não dá mais.
Levanto como se a primeira vez.
O cheiro, a cara, o resto, o copo ainda na mesa.
Dada as costas, lavar no banho a fumaça, mudar o cheiro, aquele resto.
Depois a casa, mudar o cheiro, tirar resto que sobrou.
O copo vazio, a água não bebi, a flor eu joguei.

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