sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Quem vem, chega, quem não, passou

Joaquim chegou!

Mãe, vira mãe assim que vira mãe.
E mãe é ser mãe em tudo que não era.
Nunca dei trela pra criança.
Bebê então, ria porque assim que faz.
Talvez por ser caçula, talvez por outra coisa.
E depois de mãe uma "mantegona".

Choro besta o nascimento.
E as histórias que parecem a mesma são uma só.
Joaquim tem a sua.

Além dele, Sérgio também chegou.
Do Peru, pro apagão.
Ontem na rua, fui vendo porque o mundo inteiro se apaixona por brasileiro.
Houve, ouve todas as tentativas de espanhol.
Ninguém faz isso!
Lugar nenhum.
Só a gente que é louco pra respirar um extra-Brasil.
Tão isolado que a gente fica, no português de todo lado.

Me lembro que quando fui morar longe dos meus pais, tinha 16 anos, descobri que nem enviar carta eu sabia, meu pai levava pra mim.
Ser daqui é como um filho caçula que nunca levou carta pra enviar.

Cedo fui atrás de abacate.
Eles comem abacate com pão.
Na salada.
Abacate com sal.

Abacate, água de côco, umas comidas e chocolate.
Não tem nada demais nosso chocolate, eu que gosto.

Ele vai cozinhar.
Todo homem peruano que conheci cozinha.
E quando um peruano cozinha, homem ou mulher, é cozinhar como se pra tv.
Inacreditável.
O gosto, a quantidade.

Só tomo chá.
Dia todo tomo chá.

Além de Joaquim e Sérgio, tem o cineclube Sua Cara.
Aqui em Niterói.
Chega na sexta.
Nessa hoje não, na próxima, dia 20.
Todas as sextas, 20 horas.
Bar do Turco.

E eu chego ao fim.
Bom dia!

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