segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

seja o tempo que for

Faz dois anos, ou tanto mais já não tendo como precisar onde é que começa.
Talvez isso mude mas só posso no já, dizer que não tem idade o filho que se tem.
Que muito dele vai mudar, muito nosso talvez, mas que nessa quase inexistência mais perto do que se data inexistente, é a existência inteira.
Uns dias fazem mudança proporcional ao tempo que o olho vê. Como quem conheci aos 23 e reencontro aos 30.
Esse corpo que se tropeça se não cuidar, é um todo de alguém.
Conheço e reconheço todos os dias.
A beleza que nunca mais em lugar nenhum, e que indigna um olho que deixa passar.
Riso de fazer chorar de rir e do que é demais.
E sinais de tantos anos, pessoas e lugares e também de ninguém nem nada que não seja ali.

2 comentários:

Rachel Souza disse...

É, essa coisa do filho não ter idade é fato. Minha vó chamava minha tia de menina,aos seus "enta".

José Aguiar disse...

Ali e acolá e lá vamos nós!