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quarta-feira, 8 de abril de 2009

segunda-feira, 30 de março de 2009

Aiaa


Faz tempo tenho vontade de me concentrar em minha mãe pra escrever.
Algo pra ela e pra mim. Uma vida de coisas.
Tenho estado desconcentrada.
Com sono também.
O texto encontra espaço depois da uma.
A questão é que quero que minha mãe saiba e espere.
Eu vou escrever!
Hoje preciso agradecer um agradecimento.
Há algum tempo atrás, quanto tempo será? Talvez dois, três anos. Independe.
Fui convidada a participar de um projeto de uma menina que, segundo quem me convidou, estava querendo adaptar um texto, era dela o texto.
Com os médios anos que tenho, conquistei uma série de liberdade e uma porção de preconceitos, pena.
Quando me convidam para um projeto de alguém eu tenho o entusiasmo do não.
Tantos projetos inacabados participei.
Veio a certeza de mais um.
Enviaram o texto e ficou ali por um tempo, em anexo.
Preconceito.
Aí naqueles dias de espera de nada em frente ao computador, download.
Parece bacana.
E é bom!
Bom texto da menina!
Reunião marcada e foram alguns bons encontros.
Não sou lá a pessoa mais sensível, a praticidade ocupa espaço maior.
Mas olha, quando eu sinto que o negócio não vai...
Não foi.
Era encontro pras pessoas se encontrarem.
Nesse momento estava um tanto distante, envolvida com outras coisas que não lembro quais. Tudo bem.
Todas as peças mudaram de lugar, umas foram pra lá, outras mais pra perto.
Estava grávida! Lembrei agora.
Não tinha pique, minha cabeça estava na barriga e na afirmativa: "não vai sair!"
O projeto pausou, a gravidez seguiu, Tito saiu e com influência de Lucía veio uma idéia.
Não lembro bem se contei a ela sobre essa influência. É que se contei foi naqueles dias de mulheres e cerveja, não memória.
Lucía sempre me cutucou com a questão de usar como material artístico situações, personas do dia-a-dia. Aquilo que te movimenta - seu tema - diz ela.
Fiquei atrás disso.
Não saiu quase nada.
Veio no entanto a vontade,a ansiedade de mostrar ao pessoal distante como era Tito.
Pedi orientação ao cineasta da casa e arrisquei na edição.
Que prazer foi aquilo.
Mandei pra todo mundo, minha irmã sugeriu o nome e virou produto.
Não foi bem isso que Lucía tinha me dito.
Tinha decidido que ia passar a ganhar dinheiro. Pois é.
Quando descobri a edição senti um prazer enorme pelo poder que ela dá, senti um prazer imenso por se poder guardar, ver depois, mostrar, prazer estupendo pela grandeza e pela independência. Descobri o prazer de trabalhar sozinha.
Mas tinha que vir alguém.
Eu posso jurar, mesmo que não convença ninguém, pois a primeira pessoa que pensei foi ela. Aquela menina do texto bom. Que vi algumas vezes há alguns anos.
Não aceitei tão fácil.
Uma escolha difícil. Não era óbvia. Desconhecida, quase.
Eu não sou lá a pessoa mais sensível, mas quando eu sinto que o negócio vai.
Não tinha jeito. Ela ficou presa ali na cabeça.
Chamei ela pra conversar. Pensei que fosse estranhar, pensar - disse sim!
A Tati. Aiaa. Sósia. Tatoca.
Tatoca é um movimento inteiro.
E inteiro parece pedaço pois a palavra é um tico.
A Tati é iiiinnnnttttteeeeiiiiirrrraaaaaa.
É o tango!
Algumas palavras parecem mais fracas do que são.
Vale.
Aiaa parece também mais fraca do que é.
Ela é sim um furacão. Uma tempestade.
É uma aflita.
Estrondosa.
E doce. Gentil.
Minha sósia é urgente.
Se não desse em outro caminho gostaria de dizer: Emergente!
É a Lóri da Clarice.
Adoro que seja agora o que temos a fazer.
Tati é confiança.
Eu, vira-latas, tenho vergonha que gostem do que faço.
A Tati adora.
Ela é rainha. A sócia aristocrata.
Eu tenho o maior prazer no nosso convívio.
Fico feliz mesmo nos nossos dias difíceis. Inteiros, vivos.
Confesso que eu não faria quase nada por você se não fosse tanto assim.
Eu não sou lá a pessoa mais sensível...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

um Kaspar Hauser

Passei anos da vida sendo nada.
Isso parece profundo mas não é nada.
A vida me foi inteira quando criança.
Grama, fruta do pé, terra, água, os vizinhos, bola na rua, rio paraná e família grande, boa de visitar.
Parece aqui bláblá de tia velha mas são imagens quentes na memória e no corpo.
Aí os anos vazios. Adolescência.
Decisivos.
Meninos, amigos, insegurança.
Quanto mais desinteresse, mais interessante.
É hora de preconceitos, discurso pronto, rir do amor, dos velhos, da professora careta, ouvir janis, cheirar loló e definir: você é demais, ou fracasso.
Aos 17 fui morar em outro lugar.
Chorei meses.
Eu era demais.
Conheci gente legal quando ia fumar no intervalo da aula, passou rápido.
Fim do ano vestibular em Curitiba.
Nunca soube física ou matemática. Nem geografia sabia.
Fiz prova de interpretação. Improvisação.
Não abri a boca, não soube abrir.
Passei.
Não contei a eles que nem história eu sabia.
Greve. Fiquei mais tempo na cidade de meus pais.
Alienada que sou não sabia que a gente faz algo na greve.
Cheguei depois. Não entendia nada.
Nem o formato da faculdade.
Tão pouco, nem perguntar eu sabia. Não formava frase. Não sabia o que eu não sabia. Quieta.
Platão!
As pessoas diziam.
Era com intimidade.
Fiquei de fora.
Sem perguntar.
Não sabia, um personagem de Shakespeare, figura mitológica, teatrólogo?
Quieta.
Nem o formato sabia.
Falava quando assunto besta.
Jeito de sobreviver.
Assim por dois anos. Rindo. Besta.
Gostava do que liam, como falavam. Eu não podia.
As coisas andaram. Ignorei a maior parte.
Pensei em sair. Não tinha talento, sabedoria.
Fiquei.
No terceiro ano entrou uma professora nova. Sueli. Invocada. Durona.
Perguntou pra cada um o que pensava em alcançar praquele ano.
Eu disse rápido: Perder o medo.
Vergonha enorme de ter dito.
Do medo, dos amigos que sabiam, agora.
Como se levantasse a saia e baixasse a calcinha rápido!
Foram duas montagens no ano.
A primeira me diverti.
Com medo ainda. Menos. Sem talento.
Ela disse: - canastrona.
Isso eu aprendi.
Canastrona era pra desistir!
Eu senti que estava indo. Quieta.
Queria o prazer.
A segunda montagem enlouquecedora.
Tinha a imagem, o som. A idéia. Era boa a idéia.
Meu corpo não sabia aquela imagem. Meu som idéia frouxa.
Momentos que sim. Perdia em seguida.
Sem talento. Nem sabedoria. Momentos.
O prazer deles viciante.
E o dia da estréia, acho que uma apresentação só.
O maior prazer meu no palco.
Sem medo. Primeiro momento sem medo.
A idéia ali. Nos dedos, na palma da mão.
Uma imagem. Não correta. Viva.
Ali pude falar. Dizer que não sabia.
Ela me viu, vi ela me vendo.
Me reconheceu.
Queria que me visse.
Quis nascer ali, na forma que pude.
Sem vergonha, talento ou sabedoria.
Como pude.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

indo pra lá

Você pode achar engraçado, estranho ou mentira,
que ache.
Minha amiga se chama Lucía com acento no i.
Comecei e tremi. Tenho duas horas pra pensar nela sem edição.
Duas horas pra lembrar e sentir tudo que posso. Em duas horas terei novamente em casa meus super-heróis. Que me dão um trabalho de cão.
Bobagem.
Cão não tem trabalho algum. No máximo uma cheirada, uma corrida e um biscoito.
Não tem problema, o que importa é que tenho duas horas pra pensar sem edição sobre a minha amiga com acento no i.
E preciso não editar, pra que esse escrito faça sentido.
Se não pra ela, ao menos pra mim.
Preciso ao menos tentar começar.
Falar dela e não sobre o trabalho do cão.
Falei isso e fui passear um pouco. Passear por aqui mesmo, no computador.
Uma luta começar.
Vou passear mais um pouco.
Fui e voltei um dia depois.
Nesse dia todo não concentrei em você.
Estou indo ao encontro dos meus dois. Amanhã é sábado. Fim da semana.
Vou esperar pela segunda.

...

Segunda, 12 de janeiro de 2009.
Amanhã é meu aniversário.
Ela devia fazer um texto pra mim.
Ela faz tanta coisa pra mim.
Um texto pode ser que não.
Ela me liga pra saber como estou, o que decidi pro aniversário, precisamos nos ver pra fazer as coisas pra festa, se dedica na idéia da piñata, tenho que ligar pra Nina pra ela pintar as crianças, quer buscar Tito na escola hoje, levá-lo à praia outro dia, tomarmos sorvete. Tinha dado ponto final e atendi o telefone. Me convida para o japonês. Tomarmos uma cerveja amanhã.
É assim.
Às vezes as propostas se dividem em alguns dias, na maior parte vêm juntas numa mesma ligação.
Digo que ela é bipolar e ela tem mulheres peruanas pra me darem respostas, que eu não entendo nada de psicologia.
Fico quieta porque elas sabem da vida e da necessidade pós-moderna.
Relacionamentos líquidos, disse o Rafael.
Luci (amiga, psicóloga, bruxa peruana que fala português) diz que ela é viva.
Não cabe mais vida dentro dela. É vida em excesso. Eu digo a besteira, não Luci.
Agora escrevendo sobre ela e ouvindo uma música que ajuda a fluir eu morro de amores. Vontade de sair com ela correndo e gritando por aí.
Desenlaçada de tantas coisas lindas que muitas vezes são malditas por nós.
Precisam ser.
Malditas, lindas e desenlaçadas.
A Lu é a amante.
Se um dia o tesão for demais a gente sai correndo e gritando. É a imagem que tenho. Correndo e gritando.
Imagina a cena. Coloca Cat Power pra tocar. É libertador.
Ela riria dessa falta de atitude.
Eu falo dela com todo esse amor e a leitura faz parecer que ela é uma maravilha. E é. E tenebrosa. Horrível. Cheia de vida. Aflita. Nada em paz, ocioso, repetido.
Tem horror a essas coisas deliciosas que não precisam ser pensadas, questionadas, produzidas. Que fluem deliciosamente.
Sem ela.
Pra falar bem a verdade, minha amiga é um saco.
Estraga a rotina.
Dá trabalho ser amíga, com acento no i.
Ela faz essa zona toda, a gente atordoa. Fica puto.
Sei lá que bruxaria peruana ela tem. Em dois minutos a zona, o atordoa e o puto não existem. Não é que ela conserta e a gente ameniza. Somem. Não existem.
Líquidos.
E de novo a imagem da gente correndo e gritando.
Você rindo de tudo que tenho de fixo, retrógrado, de mal gosto, velho e estável.
E eu te amo tanto.
E o melhor aniversário é ter você aqui de volta.
Rindo de mim e enchendo meu saco.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

fim do segredo

Desde semana passada venho pensando em escrever algo para e sobre meu amigo secreto.
Cheguei até dia 23 sem uma palavra sequer.
Uma turbulência. Trabalhos atrasados. Tem duas entregas pra fazer. A internet não funciona.
Sair logo de casa. Gravar arquivos. Arrumar mochila. Mamadeira, fralda, protetor, roupa de calor, uma de frio, só pra ter.
Rapidinho. Tem que entregar hoje.
O choro quebra a atenção na tela.
Um colo pra ver o que há.
Sangue! Sangue na boca? Puta que pariu!
Taí algo comum e incompatível, sangue na boca de criança.
A mão boba de medo corre pro telefone. Gelo num plástico e dá pra ele morder.
A criança é boa e ri com a boca de sangue. Macabro.
A gente se acalma.
Terminar de arrumar pra sair. Esqueci o lenço umedecido.
Tá quase na hora do almoço dele. A chave tá aqui?
O dinheiro tem que pegar e deixar na mão. O celular também. Na mão não, no bolso da blusa.
Mochila nas costas, canguro na frente e sair.
Os arquivos… tá tudo aqui.
Sair.
Esqueci material em casa!
O motoboy chegou antes de tudo estar pronto.
A boca não sagra mais e não esqueci os lenços umedecidos.
Pra casa todo mundo.
Sono. Sempre sono.
Madrugada uááá.
Tenho que ser persuasiva: - Fechar o olho é muito bom!
Às vezes funciona.
De volta pro berço. iii, mexeu. Ah, dormiu.
Meu amigo secreto.
Tem que ser agora!
Um xixi antes.
Ai, Felipe sempre deixa o pote da escova de dente aberto.
Vou pensando.
Sentada em frente ao computador.
Vou começar assim, como se escrevesse no alto da carta.
M-i-n-h-a a-m-i-g-a s-e-c-r-e-t-a
Fico mais um tempo sem saber por onde ir. É difícil escrever sobre alguém. Ainda mais que quero escrever algo que diga alguma coisa.
Chega o marido. Ele não gosta de me ver fazendo coisas de madrugada.
Tem que ser agora.
Ele vai.
Ouço a voz dele. Vou até lá. Ele falou sozinho, confessa.
Deito ao lado pra saber.
Não dá mais pra levantar. Tinha que ser agora.
Uááá
Oito da manhã.
Mamadeira.
Persuasiva: Fechar o olho.
M-i-n-h-a a-m-i-g-a s-e-c-r-e-t-a,
entende eu não ter escrito antes, entende a turbulência, o trabalho que atrasou, uáááá, o sangue na boca, o puta que pariu, a motoboy chegar antes, o material que ficou em casa, a checagem dos lenços umedecidos, a mamadeira, o almoço, o sono, sempre o sono.
Minha amiga secreta é turbulência. É uma coisa atrás da outra. Pensa que tudo pode ao mesmo tempo.
Minha amiga secreta é de tirar o fôlego.
Tem um amor estupendo. Gritante. Falado. Espaçoso.
Tem também um silêncio inquebrável.
Como se o som tivesse a força da existência.
Tem a capacidade de assumir sozinha. Enfrentar silenciosa.
Construir força
E ressurgir reconstruída incrivelmente inteira e aos berros.
Preenche espaço.
Faz-se ouvir, ser vista, discutida e comentada.
Não dá pra ser pouca não.
Tamanho físico normal.
E magrinha.
Mãe daquelas.
Filho daqueles.
Dos melhores.
Uma imensidão quando é pra se defender.
E pra defender você.
Pois tem um amor estupendo. Gritante. Falado. Espaçoso.
Minha amiga secreta tem que ser agora.
Que venha o sangue na boca, os lenços umedecidos, a turbulência, o puta que pariu, o silêncio da dor e o retorno aos berros.
Pois sempre haverá o sono, sempre o sono.
E como iniciaria a carta, no topo, finalizo:
E-u t-e a-m-o m-i-n-h-a a-m-i-g-a s-e-c-r-e-t-a
E todo o amor que te tenho é por ser você assim de preencher espaço e não me deixar silenciar.
Não permitir que seja comedida ao te escrever.
Por ser você, Mari, esse furacão.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

para meu amigo

Nessa quarta-feira, dia 10 de dezembro foi aniversário de Lucas.
Tito foi à creche, Lipe pra produtora e eu pro centro de Niterói. Fui comprar presente pra Tito. Encontrei Helena. Encontro gostoso. Fui almoçar com Ângela. Almoço gostoso. Beijinho fui pra Caixa Econômica, Itaú, volta pra Caixa. Acabou. Ônibus pra casa.
Sempre que chego em casa abro e-mail. Mensagem da Marina.
O gmail deixa saber as primeiras palavras: oi Mari, tô escrevendo infelizmente pra dar uma notícia triste.
Abri.
Pai de Fox, JB, faleceu.
Fox já está no avião, chega a noite.
Como agora, fiquei um tempo olhando pra frente...pro computador, pra mensagem, relendo.
A morte quebra a gente.
Liguei pra Lipe. Ele não sabia. Vamos falar com algumas pessoas e pedir que fale com outras.
Atropelado? Meu Deus.
Marcos liga, não morreu.
Meu Deus!
Tem chance de viver!
Seria tão bom se a morte não fosse definitiva.
Que fosse um reencontro a cada dez anos.
Áurea avisou, não morreu!
Fox está no avião com a notícia da morte.
Tem que viver!
Ia dar a notícia a ele, a Marina - foi engano!
Aconteceu com um amigo meu. Ele morreu. Não tem conversa. Muito tempo depois, estou dormindo, já em Niterói, o morto me liga no celular. Vi fantasma. Pra ver fantasma basta ouvir sua voz. Foi mais horrível que a notícia da morte.
Agora não seria.
Tem que viver!
Fiquei em casa, escrevi e-mail resposta pra Marina. Nos falamos on-line.
Cada hora uma informação diferente.
A esperança dói. Mais que a notícia de morte.
Faleceu.
Não tem conversa.
Definitivo.
Dói mais agora.
Chegou de viagem. Foi pro hospital. Amigos pra lá. Tudo parece mais frágil. Vejo se Tito está bem. Dorme.
Marina foi dormir, desligou skype, gmail. Vamos dormir.
Cedo ligo pra Lili. Pode ficar com Tito? Saímos.
Almoçamos e fomos pra câmara municipal. 11 horas? Não, uma.
Júlia liga, não tem ninguém conhecido, Fox não está.
Já estamos chegando.
Na câmara encontramos os amigos. Ainda não liberaram. Todo mundo espera. Tem sol, mormaço. Conversamos. Fazemos silêncio. Esperamos Fox. Chega uma kombi com o caixão.
Atrás, andando, de óculos escuro, chega. Imagem doída, exausta.
Todo mundo concentra.
Machuca te ver.
Não pude dar a notícia que queria.
O peito pede abraço. O abraço é pouco.
O que ele vive, o tamanho do que ele vive.
A lembrança de te ver chegando é uma das mais lindas e doídas.
Tudo vai andar.
As pessoas vão dizer outras coisas.
As coisas vão ser ouvidas.
A morte não anda.
A lembrança de te ver chegando...
Quisera poder aliviar você dessa.
Quisera não ter a lembrança de te ver chegando.
Não tem conversa.
Eu te amo, amigo, é definitivo.