tag:blogger.com,1999:blog-67771337721326009332024-03-13T20:49:59.154-07:00um kaspar hauserMarihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.comBlogger206125tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-44616695367847592822015-01-30T04:08:00.001-08:002015-01-30T04:10:30.409-08:00<a href="https://soundcloud.com/luis-capucho">luis capucho</a>Marihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-88468467424238837552015-01-09T23:16:00.002-08:002015-01-27T20:32:54.508-08:00rápida, já entendiSabe qual o final disso, não sabe?<br />
<br />
Minha tia lerinda, e eu não tenho tia Lerinda, passou a contar certo dia que já era bonito em todos nós. Sabendo também, que além da inexistência de tia Larinda, também acaba depois dos dias bonitos, bonito.<br />
<br />
Mas falou:<br />
- Nu dia da vida, falou assim, tudo que era bonito e parou. Numa pausa pra se chegar, e ele chegou.<br />
Chegou.<br />
<br />
Ele chegou no rio e viu: isso aqui vai me levar....<br />
Minutos seguintes o desespero, a catástrofe!<br />
Corpo n'água, veias cheias, o grito molhado "não dá pra não querer tudo aqui que vai vê se!!!" não saiu<br />
Marihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-34145620040904917432015-01-09T21:54:00.002-08:002015-01-09T23:20:00.672-08:00Sonhei também com uma boca, que eu gostava especialmente, e conversavamos . Falamos de Cuba, ela dizia mais que eu. E terminou contando que conversava de Cuba porque me interessava, pois era sim a bem ver, o que mais lhe interessava. <br />
E a boca se aproximou e fui passar a mão de leve sobre ela, porque gostava dela, especialmente. Um canto dela, uma ponta do canto enroscou na minha mão e conforme puxava minha mão essa ponta aumentava e desdesenhava a boca. Era a linha que desenhava a boca que enroscou na minha mão. Tentei tirar a linha de onde estava presa mas quanto mais tentava mais ela se desfazia. Parei minha mão, num canto da boca sem desenho. Fiquei ali, sem nenhum movimento. Disposta a ficar o quanto pudesse, até que estivesse pronta ou apenas precisando me despedir.<br />
<br />
<br />
arquivo fb<br />
pra arquivoMarihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-26833746308069947402014-12-10T06:44:00.001-08:002015-01-09T23:20:32.737-08:00verbalizarA gente percebia <br />
A gente escutou que percebia <br />
A gente viu que escutou que percebia<br />
A gente reparou que viu que escutou que percebia<br />
A gente fez que reparou que viu que escutou que percebia<span class="text_exposed_hide">...</span><span class="text_exposed_show"><br /> A gente acreditou que fez que viu que reparou que percebia que escutou<br /> A gente inventou que fez que escutou que viu que reparou que percebia que acreditou que queria que saiu sarou valia</span><br />
<br />
<br />
arquivo fb<br />
pra aquiMarihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-60431909408602854642014-10-03T01:20:00.001-07:002015-01-27T20:34:45.674-08:00será<div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_542ee9f2d14c48d78480929">
A vista triplica um ponto só?<br />
Com um o que acho, o outro o que é e nos dois que queria que.<br />
Mas acho que o que queria que às vezes é o que é e não o que eu acho ou o que queria que. <br />
<span class="text_exposed_hide">...</span><br />
<div class="text_exposed_show">
Queria que o que eu acho, não fosse o que queria que só pra ter certeza que é o que já sabia que é, porque pode ser só o que eu acho e é o que eu acho que eu queria que, acho.<br />
É, se fosse, o que eu acho seria o que eu queria e não só o que eu acho e que queria que só pra estar certa que é.<br />
Queria então que, o que eu queria que, fosse o que é, o que eu acho o que eu queria que, que seria o que acho e que é. <br />
Acho que é o que eu queria que.</div>
</div>
<br />
<br />
arquivo fb<br />
pra reler na crise, que uma passouMarihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-38248034743066073762014-08-14T07:05:00.001-07:002014-08-14T09:12:36.173-07:00Ana Martins Marques <p dir=ltr><b>“Livro das semelhanças</b></p>
<p dir=ltr>O modo como o seu nome dito muito baixo pode ser confundido com a palavra xícara<br>
e como ele se esquenta de dentro para fora<br>
o modo como a palma das suas mãos se parece com porcelana trincada<br>
o modo como ao levantar-se você lembra um grande felino<br>
mas ao caminhar já não se parece com um animal mas com uma máquina rápida<br>
e de costas sempre me lembra um navio partindo<br>
embora de frente nunca pareça um navio chegando<br>
o modo como dita por você a palavra “sim” parece uma palavra<br>
que fizesse o mesmo sentido em todas as línguas<br>
o modo como dita por você a palavra “não” parece uma palavra<br>
que você acabou de inventar<br>
o parentesco entre as fotografias rasgadas os brinquedos esquecidos na chuva cartas<br>
que deixamos de enviar produtos em liquidação frases escritas entre parênteses<br>
papel de presente as toalhas que acabamos de usar e massa de pão<br>
e, mais importante, o parentesco de tudo isso<br>
com o modo como você chama o táxi por telefone<br>
a camisa branca que você acabou de despir sempre me lembra um livro aberto ao sol<br>
seus sapatos deixados na sala sempre me parecem ensaiar os primeiros passos de dança<br>
numa versão musical para o cinema do seu livro preferido<br>
o modo como no seu apartamento as coisas sempre parecem estar em casa<br>
e você sempre parece estar de visita<br>
e como você pede licença à penteadeira para chorar<br>
o modo como as nossas conversas me lembram bilhetes interceptados cardápios de<br>
restaurantes exóticos rótulos de bebidas fortes documentos comidos nas bordas<br>
por filhotes de cão<br>
o modo como os seus cabelos parecem as linhas de um livro lido por uma criança<br>
que ainda não sabe ler<br>
ou apenas desenhos que alguém por equívoco tomasse por escrita<br>
o modo como os seus sonhos parecem os pensamentos de pessoas que sobreviveram<br>
a um desastre de avião<br>
parecem as lembranças de um ex-boxeador apaixonado<br>
parecem os contos de fadas preferidos de ditadores sanguinários<br>
parecem os projetos de futuro de crianças muito pequenas<br>
os parentescos entre as guerras íntimas os jogos de armar as primeiras viagens sem<br>
os pais os países coloridos de vermelho no mapa-múndi pessoas que sempre esquecem<br>
as chaves as primeiras palavras ditas pela manhã e a disposição para usar a violência<br>
o modo como apesar de tudo isso você não se parece com ninguém<br>
a não ser talvez com certas coisas<br>
similares a nada</p>
Marihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-88560952401704061982014-07-28T12:39:00.001-07:002015-01-09T23:24:51.113-08:00Fórmula <span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">é muita gente</span><br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">milhares de anos</span><br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">e ninguém se repete</span><br />
<span style="color: #37404e; font-family: Helvetica;"></span><br />
<span style="color: #37404e; font-family: Helvetica;">depois dos haikai kerouac</span>Marihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-16956893241459210412014-02-17T20:02:00.001-08:002015-01-27T20:35:58.561-08:00<span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}">e a vontade<br /> de entrar pra dentro<br /> no começo da segunda-feira?</span><br />
<br />
<br />
em tocaMarihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-17040399286632653342013-05-02T14:08:00.002-07:002014-02-17T20:02:52.888-08:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-RvCAKyZESM8/UYLVq60zU8I/AAAAAAAANDQ/UKGF8sF00bY/s1600/quercantar.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-RvCAKyZESM8/UYLVq60zU8I/AAAAAAAANDQ/UKGF8sF00bY/s1600/quercantar.JPG" height="640" width="480" /></a></div>
<br />Marihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-53666870586186036752012-12-20T19:12:00.003-08:002015-01-09T23:04:49.524-08:00O fim que a gente vive<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Se a gente não reconhece o fim do mundo em conviver com aquele que dorme onde a gente só passa, com a criança que nunca conheceu o amor de alguém que cuida, o adulto que foi e continua essa criança, com o incomodo quase raiva que o outro seja outro completamente e não um quase a gente, se a gente não reconhece o medo da pobreza como um sentimento profundo de irresponsabilidade nossa por ela existi</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">r, se ser mais ou melhor é ainda o objetivo e isso não é o fim, se ainda é possível achar que seu filho merece mais que outro filho, se tem ainda espaço pra gente viver sem gosto, pagar contas ou acumular, comprar qualquer coisa, buzinar, xingar e bater em alguém, não temos nenhum espaço pra qualquer outro fim.<br />Que o fim seja espanto</span>Marihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-25400386948556012562012-07-20T00:29:00.001-07:002015-01-09T23:05:23.254-08:00de 2004Caio presa um laço solto me cerca os dentes meus olhos caem soluçam surge de dentro do peito um grito imagem sem som a cor quente vida perco as nuances um total ao meu redor dentro de mim explodindo o seio construindo listras de espessura magra grande profundidade indo e vindo como em respiração lançando longe preenchendo espaço sugando matéria viva em equilíbrio desconstrói perco a última sombra deitada ao pé que já não pisa recolhido ao centro que não é referência apenas parte e parte em mim.<br />
<br />
<br />
A cada dia tenho um pouco mais de vida dentro do meu corpo e meu corpo cada vez é menos como fosse maior que toque afogando a matéria crua alimentada outra coisa que não menos terra menos eu aqui passando menos pegar menos um certo o sem pergunta não deixo que me tirem que me tragam de volta sou assim indo quase sem marca quase sem nada levando vivo vertigem vivo a quase loucura tenho dor sorrio em tristeza me despeço sangro o claro se põe espia o fogo o que fica o que queima que é.<br />
<br />
<br />
Sigo seca sonho água luto vento faço terra e me assombro com o sabor suspendo a frase surpreendo a fase tiro o laço que me travou solto as mãos que me apóiam salto ao mar chamo um nome transpiro a falta que mantém vazia o calor que estremece um corpo que nada pensa que quase tenso mente tira trai serrando a perna sorrindo calmo relendo o texto que é você seu corpo seu pensamento perto pensado longe seguro o medo de me calar de me ouvir de te escutar de mascarar a ânsia de restaurar a mansa passagem do grito que segue som que quer ser mais pede chega ou pede a volta quer imagem e também não quer.Marihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-51668673011537610302012-01-27T03:20:00.000-08:002015-01-09T23:07:35.876-08:00Esquecer o nome de alguém é fazer dois desconhecidos<object height="132" width="353"><embed src="http://www.goear.com/files/external.swf?file=c72f8c4" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" quality="high" width="353" height="132"></embed></object>Marihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-36822138994953637542011-10-31T18:51:00.000-07:002011-11-27T19:23:49.712-08:00a poesia passa entre o caco de vidroMarihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-66179942206349187642011-03-16T18:57:00.000-07:002011-10-09T20:06:22.926-07:00em mãosQuero falar da sensação disso aqui<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/-2jbrsJBcyoA/TYFri4WClSI/AAAAAAAAL5o/7ewrlh175e4/s1600/Foto70.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-2jbrsJBcyoA/TYFri4WClSI/AAAAAAAAL5o/7ewrlh175e4/s400/Foto70.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5584863259900679458" /></a><br /><br />estou distante, esqueci como é que faz.<br />o que vem são as imagens que fiz em casa pra dizer o que não consegui, a descoberta de poder me enxergar em palavra, os embaraços, os gritos que não dei mas ouvi, o tanto de gente que desconcertei, a demora, a espera, a ansiedade pra olhar simples, mudar, inacreditavelmente, e acompanhar, ver. Nem entendi.<br />Primeiríssimo, quero com a alma alargada, agradecer ao meu filho que compreensivamente continuou seu crescimento. Estivemos juntos. <br />Guardo todos os Titos que tive.<br />Agradeço ao Felipe pela primeira impressão: "você é muito mais inteligente escrevendo!"...e pela companhia mesmo no caminho mais difícil.<br />Agradeço à Tainah que felizmente me encontrou antes de mim.<br />Agradeço à minha mãe pela beleza com que esteve presente desde o princípio. E também que negou mas insisto, fez comentários anônimos pra eu achar que tinha um batalhão por aqui. <br />Agradeço aos meus irmãos que me espetaram com comentários de irmãos que adoro-odeio, e é assim.<br />Agradeço à Marina, Julia, Juliana, Vlad, Agatha, Carol, Aline, Isma, José, Fer, Cacá, Lívia, Cris, Dani, Leila, Maria, Candida, Mari Calaza, Lu, Ro, Mi, Gus, Fer Cabral que deram sentido ao blog e à escrita diária. <br />A Aninha pelo entusiasmo na leitura corrida que me entusiasmou.<br />Aos anônimos agradeço! Foram vocês que me permitiram imaginar o que eu quisesse, e estimularam a brincadeira de espionagem, apesar da maioria sim, ter sido minha mãe.<br />Ao Marão que me deu de presente primeiro a paciência com pedidos desmedidos, depois a realização deles. Em terceiro à cobrança para a conclusão. CONCLUIDO!<br />Agradeço muito ao chato do Marcos que se dedicava aos comentários por aqui, por e-mail, e se apoderou tanto deste espaço que detectou quando não era aquilo que eu devia escrever, e ele tinha razão. <br />Agradeço ao D pela criação da cara do livro, das costas e da orelha. Agradeço especialmente à beleza com que fez, à doação que teve ao fazer.<br />Agradeço ao Mutarelli por não me xingar ou rir do pedido de escrever a orelha de um blog publicado. E como fez, simples e sinceramente.<br />Ao Wilson pelo texto pré-livro, um dos bonitos presentes que me deu.<br />A Poeta que me trouxe a vontade de começar e a possibilidade de publicar, além do carinho de sempre, apesar de tão poucos encontros (e talvez por isso).<br />A Juju, Tai e Marcos por participarem através de textos pós-livro que me emocionaram pela entrega com que foram feitos.<br />A Lu, namorada peruana que, não me deixou esquecer a importância de estar bem viva, aqui ou em Lima.<br />A Ali que além de mais antiga amiga, compartilhou momentos especiais daqui e da publicação com a ternura dos nossos 30 anos juntas.<br />A minha Tatoca que esteve em todos os espaços, preenchendo e cavucando, dividindo como se fosse sempre assim.<br />Agradeço aos meus amigos queridos que não estão nessa lista, mas estão.<br />A minha família por ser ela a minha.<br />As pessoas que me fizeram.<br />E com amor absoluto, agradeço ao Jefte por me acompanhar nas últimas correções e participar intensamente do melhor final dessa história, que começa. <br /><br /><br />LANÇAMENTO 09 DE ABRIL NO ESPAÇO MULTIFOCO, LAPA.<br />PALCO LIVRE (com inscrição prévia pra programação)<br />QUERO VOCÊS! EU QUERO!Marihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-36737437032667325542010-12-11T16:57:00.000-08:002011-02-09T17:19:47.423-08:00capa, contra e orelha - obrigada D!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/-80zaI-RtlqU/TVM8IP76lDI/AAAAAAAAL40/Hwyuo-sJG68/s1600/cp-livro-mariana-ok.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 200px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-80zaI-RtlqU/TVM8IP76lDI/AAAAAAAAL40/Hwyuo-sJG68/s400/cp-livro-mariana-ok.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5571863276401890354" /></a>Marihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-65096885132704021972010-10-18T19:06:00.000-07:002014-09-09T22:58:58.130-07:00Parece fácil na palavra que éO que mexe lá onde não sei onde é, é reconhecer ou pensar reconhecer umas coisas nas coisas que estão acontecendo enquanto estão acontecendo.<br />
Esse olhar atrás da nuca é toda sensação que invadiu ou criei em todo tempo que entendi que tinha que ser eu, só eu, mesmo sabendo que nunca foi, nem vai ser assim jamais.<br />
Agora sim as duas coisas, a posição acima que participo e não alcanço e a confecção feita de cada experiência que selecionei ou não soube evitar.<br />
<br />
Sabendo delas me concluo.<br />
<br />
Das partes que peguei de alguéns, faço outro lugar em outra vez.<br />
<br />
Esse infinito espiar é saber saber o que ainda não pude saber.<br />
É surpreender o momento que consegui.<br />
Fiscalizar ida e volta desse sempre que vem.<br />
Admirar o feio querendo mudar.<br />
Fazer mais bonito sem querer embelezar.<br />
<br />
Admitir que o que mais queria falar é específico e pontual.<br />
Que no caminho me fiz mais covarde e prudente.<br />
E do medo que sempre me foi besta, nasceu o todo que nunca teve tempo pra nascer.<br />
E a coragem que achava é o todo da urgência de chegar sem experimentar onde se passa.<br />
E o como.<br />
O porque.<br />
<br />
Desaprender não ser mais já e depois.<br />
Estar.<br />
E ainda lembrar: Estar.<br />
<br />
Marihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-25571031583792325152010-09-27T19:14:00.000-07:002010-09-27T20:08:37.045-07:00o pulsar quase mudoBrincadeira essa de ir e vir nas sensações<br />Tremer<br />Cuspir e acalmar<br />Numa imensidão que não acaba nem parecendo fim<br /><br />Alimenta e não sacia<br />Viciada em jogar comigo<br />Com a tranquilidade que se esconde<br />E volta no susto<br /><br />Acostumei que volta<br /><br />Entro na expectativa que machuca<br />Nas incertezas que me tiram a vista<br />No pequeníssimo que guardo sempre onde não sei no meu grandão<br />Esbarro e pego pra mim<br />Esquecendo de deixar<br /><br />Bu<br />Ela<br /><br />Abro<br />No alívio de lembrar o sabor imediato da mão que não prende, <br />Nem segura nada por tempo demais<br />Na lembrança de que as coisas se juntam e se perdem quando precisam<br /><br />O nada não é nada não<br />E o tudo maior que esse<br /><br />E a tranquilidade que queria<br />A possibilidade de ir indo sem ir pra<br /><br />Será possível enxergar a gente acontecendo?<br />Reconhecer o movimento antes de terminar?<br />Pode ser que me minta<br />O prazer é igual<br /><br />Lembrei de um sonho antigo<br />Que não lembro nada nele<br />Dele lembro<br />Quieto dizendo isso aqui<br /><br />Que também não sei o que é<br /><br />---<br /><br />Cá Já (Caê)<br /><br />Vejo que areia linda<br />Brilhando cada grão<br />Graças do sol ainda<br />Vibram pelo chão<br /><br />Vejo que a água deixa<br />As cores de outra cor<br />Volta pra si sem queixa<br />Tudo é tanto amor<br /><br />Esteja cá já<br />Pedra vida flor<br />Seja cá já<br />Esteja cá já<br />Tempo bicho dor<br />Seja cá já<br />Doce jaca já<br />Jandaia aqui agora<br /><br />Ouço que tempo imenso<br />Dentro de cada som<br />Música que não penso<br />Pássaro tão bom<br /><br />Ouço que vento, vento<br />Ondas asas capim<br />Momento movimento<br />Sempre agora em mim<br /><br />Esteja cá já<br />Pedra vida flor<br />Seja cá já<br />Esteja cá já<br />Tempo bicho dor<br />Seja cá já<br />Doce jaca já<br />Jandaia aqui agoraMarihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-37461053371788097022010-09-18T19:52:00.000-07:002010-09-19T05:46:13.987-07:00Deixe a meninaAs coisas têm funcionado tanto com tanto de tanto<br />Que às vezes quero dizer de umas outras que ainda me seguram baixo<br />E fico medrosa<br />Medo de apequenar<br />De me segurar pequena<br />Ao invés de me deixar<br /><br />São tantos os crescimentos pra fazer<br />Que dá cansaço<br /><br />Parece que estou indo lá quase onde já ouvi que preciso<br />E nessa toda novidade me falta o que já sei <br />Sem que veja, voltei lá antes de pensar começar<br /><br />O tamanho que o espaço tem é proporcional ao tamanho da gente<br />A casa da gente lá na cidade da gente, é grande sim, ainda é<br />Mas já foi o Tudo<br /><br />E eu vou fazer o que com esse tamanho que não me cabe?<br />Me faço dobrada pra ter jeito que encaixo<br /><br />Assombro com a enormidade que as coisas têm<br />E morro de fome delas<br />E esqueço<br /><br />Pela trabalheira que é entender tanto gosto<br />É assunto de meses que o corpo faz<br />Estica as coisas todas pra caber<br />Nem sempre cabe<br /><br />Se entra, bota pra dentro a satisfação <br />Que na borda já tem<br /><br />Mas volta a vontade de encher<br />Engolir, misturar,<br />Entupir <br />Sem saber do que <br /><br />Esquecendo do tempo que tem no sabor,<br />Lembrei<br />Acabei de lembrar<br /><br />Amanhã esqueço<br />Às vezes lembro de novo<br /> <br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_Z_xXkcZ6wbU/TJWGpcZRgCI/AAAAAAAALz4/-80NuV_JCSQ/s1600/pequena.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 248px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_Z_xXkcZ6wbU/TJWGpcZRgCI/AAAAAAAALz4/-80NuV_JCSQ/s400/pequena.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5518464964967366690" /></a>Marihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-79209687248977955812010-08-02T19:55:00.000-07:002011-10-12T06:26:10.967-07:00mastigue, curta, roa<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_Z_xXkcZ6wbU/TFghP50W4_I/AAAAAAAALzo/CZMKogDePgs/s1600/IMG_0663.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_Z_xXkcZ6wbU/TFghP50W4_I/AAAAAAAALzo/CZMKogDePgs/s400/IMG_0663.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5501183501935240178" /></a><br /><br /><br /><br /><object width="353" height="132"><embed src="http://www.goear.com/files/external.swf?file=ed1a018" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" quality="high" width="353" height="132"></embed></object>Marihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-6215607448382007142010-07-24T07:02:00.000-07:002010-07-24T20:32:55.783-07:00Aquilo a que a lagarta chama fim do mundo, o homem chama borboletaQuanto tempo deve ter de tempo pra matar a idéia de estar vivo depois de morrer?<br /><br />Tenho tido medo de um dia saber que morri.<br />Como pode ser?<br />Morro toda?<br />Pode ser que não saiba então?<br /><br />No tempo depois que páro me esqueço?<br />Esqueço o que fazia, minhas pessoas, a parte que cheguei do livro, o que ia fazer depois de antes de ir?<br />E as coisas que ando pensando, que demorei pra pensar? A sensação do que experimentei? A falta do que não pude? A impressão de ainda poder? O som do meu filho que escuto quando não está? O prazer que procuro todo dia? E sinto nem que seja ausente. <br /><br />Impressão que não.<br />Não é não.<br />Quase certeza que não.<br /><br />Acho que não.Marihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-58429879786823218502010-07-23T16:26:00.000-07:002011-10-30T17:29:09.403-07:00você não merece nada menos que isso<iframe width="560" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/xF8DIMLZUCI" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Marihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-45517200931008304582010-07-17T11:56:00.000-07:002010-07-17T12:01:20.021-07:00no intervalo tem cheirin de macarrão<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/A85lIztoKAc&hl=pt_BR&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/A85lIztoKAc&hl=pt_BR&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Marihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-53900700687216620022010-07-14T22:29:00.000-07:002010-07-14T22:38:00.196-07:00A Briga do Edifício Itália e do Hilton Hotel<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/IXpw5OQter4&hl=pt_BR&fs=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/IXpw5OQter4&hl=pt_BR&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object><br /><br />O Edifício Itália<br />era o rei da Avenida Ipiranga:<br />alto, majestoso e belo,<br />ninguém chegava perto<br />da sua grandeza.<br />Mas apareceu agora<br />o prédio do Hilton Hotel<br />gracioso, moderno e charmoso<br />roubando as atenções pra sua beleza.<br /><br />O Edifício Itália ficou enciumado<br />e declarou a reportagem de amiga:<br />que o Hilton, pra ficar todo branquinho<br />toma chá de pó-de-arroz.<br />Só anda na moda, se veste direitinho<br />e se ele subir de branco pela Consolação<br />até no cemitério vai fazer assombração<br />o Hilton logo logo respondeu em cima:<br />a mania de grandeza não te dá vantagem<br />veja só, posso até ser requintado<br />mas não dou o que falar<br />Contigo é diferente,<br />porque na vizinhança<br />apesar da tua pose de rapina<br />já andam te chamando<br />Zé-Boboca da esquina<br /><br />E o Hilton sorridente<br />disse que o Edifício Itália<br />tem um jeito de Sansão descabelado<br />e ainda mais, só pensa em dinheiro<br />não sabe o que é amor<br />tem corpo de aço,<br />alma de robô,<br />porque coração ele não tem pra mostrar<br />Pois o que bate no seu peito<br />é máquina de somar.<br /><br />O Edifício Itália sapateou de raiva<br />rogou praga e<br />até insinuou que o Hilton<br />tinha nascido redondo<br />pra chamar a atenção<br />abusava das curvas<br />pra fazer sensação<br />e até parecia uma menina louca<br />Ou a torre de Pisa<br />vestida de noivaMarihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-49074722953101923362010-07-04T17:22:00.000-07:002014-08-19T23:20:30.212-07:00Conto de fraldasUma vontade de um fim de domingo.<br />
<br />
De barca, pra fazer bonito.<br />
Que lindo é!<br />
<br />
Inspirada, dormi os 13 minutos.<br />
<br />
Levanto com cara acesa sem entender como andar.<br />
CCBB ou Caixa?<br />
Segui pra esquerda.<br />
<br />
Faz tempo que não venho pra cá aos domingos.<br />
Feio.<br />
Silêncio, pouquinho de gente e porta baixada.<br />
<br />
Não combinando com a idéia da vontade decido um ônibus pra botafogo.<br />
Só eu.<br />
Depois ele que veio vindo perto da parede e mudou pro lado que eu tava da calçada.<br />
<br />
A Caixa!<br />
Resolvo e ando correndo pedindo desculpa se caso ele não quisesse me assaltar.<br />
<br />
Nada que entusiasma acontece na Caixa.<br />
Só às sete. Uma peça com Luis Melo.<br />
Quero ver, depois.<br />
Assustador a quantidade de porta e a noite das cinco e meia ainda mais noite na Rio Branco.<br />
<br />
Botei cartão no sutiã e fui tentar o Odeon.<br />
Sete, sete.<br />
<br />
Chega bem perto, falando baixinho conta que acabou de perder o filho com tumor no cérebro, que resolveu tudo que precisava resolver no Rio e a mulher esperava desesperada no hospital. Faltava o dinheiro da passagem.<br />
Dei o que tinha, precisava de R$ 4,00 pra ir pra casa. Ele me deu.<br />
<br />
Era R$4,10, o motorista me liberou.<br />
Não pensei mais no pai do filho que morreu.<br />
<br />
As voltas pareceram maiores, não sei, deve ser coisa de domingo.<br />
Queria um café num lugar delicioso.<br />
Na minha frente um moço de cabelo pior que o meu parecia legal, podia chamar ele pra tomar comigo.<br />
Uns meninos fortinhos de regata apertada sabiam da Parada em Icaraí.<br />
Um deles me disse que eu era linda, lin-da!<br />
<br />
Depois da ponte só via luz de freio.<br />
Demorou um tantão e desci onde achei que valia à pena.<br />
<br />
Acontecem coisas em Niterói, coisas feíssimas, acontecem coisas em Umuarama até.<br />
O assassino do Chico Mendes era de lá, o Darcy.<br />
Mas dá uma segurança enorme quando ando aqui.<br />
Mais que em Umuarama hoje.<br />
<br />
Fui rápida do jeito Curitiba.<br />
Lá na frente passa o ônibus, a janela: Linda mas ficou pra trás!<br />
Desisto do café, compro um chocolate e pego meu ônibus, o 30 de todo domingo.Marihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6777133772132600933.post-21445679597756743322010-06-26T17:11:00.000-07:002010-07-14T21:49:47.452-07:00eu viro toca, eu viro moitaEnquanto estava deitada esperando ele dormir, fiquei pensando e sentindo a felicidade de ter esse menino, exatamente esse.<br />Porque o que enlouquece é que melhora, quando não tem mais como melhorar.<br /><br />Lembro lá atrás, dois anos antes, sim porque dois anos são todos os anos, me vejo com o clique de cuidar, que já é de arrepiar os pelos, mas distante, bem distante da intimidade que achei que acompanhasse o biscoitinho na barriga e saindo dela. <br /><br />Ter alguém se ajeitando gente dentro de você é se distanciar das bobagens todas que não são ter alguém se ajeitando gente dentro de você.<br />Explica o mundo visível e inacessível das grávidas.<br /><br />Depois desses meses todos que fazem a gente não fumar, não beber, comer bem, não menstruar, pousa no braço e no peito um mini rei.<br />Chora, mama, faz cocô e xixi, pra testar o que domina. <br />Toda hora, todo o tempo de uma hora.<br /><br />Aquela amiga me perguntou lá pelo terceiro dia: O que a gente sente sendo mãe?<br />- Nada, não dá tempo de sentir nada.<br /><br />Estado de alerta, podia ter dito assim.<br /><br />Depois de uns meses dá pra começar a entender e sentir umas coisas.<br />Com um ano explode.<br />Pessoinha.<br />Pessoinha toda pessoinha.<br /><br />Ainda assim, lá pro meio do segundo não encontrei espaço entre outros estouros.<br /><br />Com dois não tem mais como ser mais.<br />De arregaçar.<br /><br />O gesto, o novo toda hora novo, escancarado, inteiro tempo inteiro, de gentileza, entendimento, de voltar atrás, reconhecer melhor que eu que já era pra estar melhor, doação, carinho profundo de olhar aberto de quem quer sem ter medo de querer. <br /><br />A coragem de ser ele todo em qualquer lugar.<br />A vontade de ir. A segurança de querer ficar e escolher.<br />Os amigos, velhos amigos. O beijo em toda boca.<br />Ter medo e dizer. Pedir a mão pra ajudar.<br />Escutar e anunciar o galo que eu não ouvia mais.<br />Dizer que me ama do tamanho dos dois braços toda vez que pergunto quanto.<br />E a sacanagem, a cretinice, a safadeza que não dá, dói, rasga.<br /><br />Amor enlarguecedor.<br /><br />Nenhum desses meninos é ele que é meu filho.<br />Uns até melhores não passam nem perto de ser esse que é esse cada vez mais.<br /><br />Em estado completo de mãe, sinto a graça, a benção, a sorte, a luz e a força de ser.<br />E seguro a mão que persegue a pinta elevada do meu rosto num desejo de agradecer essa enormidade de ser eu, ninguém mais, escolhida pra estar com ele desde o início.<br /><br />- Mamãe, vamos pra sala?<br />O olho nem sabe abrir.<br /><br />Como mãe, não tem coisa que me irrita mais do que quando, morto de sono, finge que não.<br />Que raiva que dá!<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_Z_xXkcZ6wbU/TCbE96SDIdI/AAAAAAAALwg/8ta7eqBwj1w/s1600/Photo+48.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_Z_xXkcZ6wbU/TCbE96SDIdI/AAAAAAAALwg/8ta7eqBwj1w/s400/Photo+48.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5487289763893551570" /></a>Marihttp://www.blogger.com/profile/08462899998018130487noreply@blogger.com7